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Sede: Claustro de San Agustín, Centro Histórico, Calle de la Universidad Cra. 6 #36-100
Colombia, Bolívar, Cartagena
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Este trabalho investiga como compositores de música popular no Rio de Janeiro dialogaram e negociaram com o projeto do Estado Novo, liderado pelo presidente Getúlio Vargas no Brasil. Naquele contexto, novas tecnologias sonoras e de gravação, somadas à busca de um ideal de ‘brasilidade’ compatível com a ‘revolução’ almejada pelo governo Vargas, abriram um espaço extraordinário (ainda que constantemente monitorado) para a produção e massificação de diferentes expressões da cultura popular, sendo o samba a mais potente entre elas. O artigo pretende analisar sambas que carregam interpretações e reivindicações sobre as profundas transformações que o varguismo impôs à realidade brasileira e ao espaço urbano do Rio de Janeiro. Concentro-me, sobretudo, na dimensão política das canções criadas por sambistas populares, e como estas desafiaram, contestaram ou evidenciaram tensões no modelo civilizatório que as autoridades no Brasil e em sua capital tentavam impor naquele momento.
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