Danner, Leno FranciscoDorrico Peres, Julie StefaneDanner, Fernando2020-07-012024-09-052020-07-012024-09-052020-07-012248-485Xhttps://hdl.handle.net/11227/18221Neste texto, procuramos refletir sobre a correlação entre autoria, autonomia e ativismo enquanto o eixo constitutivo, estruturante e dinamizador da literatura produzida pelos/as escritores/as indígenas brasileiros/as hodiernos/as, que está profundamente imbricada com a perspectiva homônima da memória, identidade e projeto assumida pelo Movimento Indígena brasileiro enquanto base de seu enraizamento e de seu protagonismo na esfera pública, política e cultural nacional em torno à causa e à condição indígenas, a partir de meados da década de 1970 para cá. Apontaremos para o fato de que o grande aprendizado tanto do Movimento Indígena quanto da literatura indígena brasileira contemporânea dele caudatária consiste exatamente na constituição de uma voz-práxis direta compreendida como descolonização da cultura e descatequização da mente, que transita da afirmação das singularidades-alteridades indígenas para a crítica do presente e a luta política, e que assume a reconstrução do passado, mormente do sentido e do lugar do/a “índio/a” no contexto de nossa sociedade, a consolidação de um sujeito militante indígena no e como presente e a assunção do protagonismo indígena relativamente à definição de projetos de futuro para si e para o Brasil de um modo mais geral como questões inultrapassáveis do ser e do estar indígenas no mundo contemporâneo.We intend to thought on the correlation among authorship, autonomy and activism as the constitutive, structuring and streamlining core of the literature made by contemporary Brazilian Indigenous writers, which is deeply linked to the correlative perspective of memory, identity and project assumed by Brazilian Indigenous Movement as its basis of rooting and protagonism in the national public, political and cultural sphere since the midst of 1970 on. We will point to the fact that the great learning both to Indigenous Movement and contemporary Brazilian Indigenous literature based on it is exactly the constitution of a direct voice-praxis comprehended as decolonization of culture and decatechization of mind which transits from of the affirmation of the Indigenous singularities-alterities to the criticism of the present and the political struggle, and which assumes the reconstruction of the past, especially of the sense and place of the “Indigenous subject” in the context of our society, the consolidation of a militant Indigenous subject in the and as present and the assumption of the Indigenous protagonism relatively to the definition of the projects of future for Indigenous peoples themselves and to Brazil in general as unsurpassable questions to the Indigenous way of being in the contemporary world.application/pdfspaVisitas al Patio - 2020https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/Movimento indígena brasileiroLiteratura indígena brasileira contemporâneaAutoriaAutonomiaAtivismoDescolonização da culturaDescatequização da menteBrazilian indigenous movementContemporary brazilian indigenous literatureAuthorshipAutonomyActivismDecolonization of cultureDecatechization of mindAutoria, autonomia, ativismo : educar e politizar pela e para a escrita – notas sobre a literatura indígena brasileira contemporânea.Artículo de revistaAuthorship, autonomy, activism : educating and politicizing for and by writing – some notes on contemporary brazilian indigenous literatura.10.32997/RVP-vol.14-num.2-2020-2780http://purl.org/coar/access_right/c_abf22619-4023https://doi.org/10.32997/RVP-vol.14-num.2-2020-2780info:eu-repo/semantics/openAccessEsta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-CompartirIgual 4.0.